No exílio tão distante,
Minha terra vou cantar
É de todas a mais bela,
Com ela vivo a sonhar
É mais salubre o seu clima
Que o desta solidão
Eu tenho saudades dela,
Oh quando irei pra sião
Oh bela sião, minha terra é sião
Eu tenho saudades dela
Oh quando irei pra sião
Ali nunca se vê guerra
Nem mesmo revolução
Pasta o lobo com o cordeiro
E o novilho com o leão
E o menino apascenta
Com o cajado na mão
São mais verdes as pastagens
Mais doces os frutos lá
Há me apertam as saudades
Oh que me dera ir já
Sempre há águas cristalinas
Tem a imaginação