No meio do deserto, sem amigo e sem teto
Ela anda e vai, vai, vai
Com um bocado de pão e um odre de água
Ela anda e vai, vai, vai
Sem ter pra onde ir e nem onde ficar
Parecia sozinha sem ninguém pra ajudar
Era assim que Agar e o seu filho Ismael
Caminhavam errantes sob olhar do céu
Andaram muitos dias, em meio ao calor
Comeram todo o pão e a água acabou
Não tinham mais sustento para os alimentar
Parecia o fim que estava a chegar
E consumida toda água do odre
Agar deitou o menino debaixo de uma árvore
E se distanciou dele
E já quase sem forças
Mas protegido pela sombra daquela árvore
Quem sabe Ismael chorou
E Deus ouviu a voz do menino
E enviou-lhe um anjo
Que bradando a Agar lhe disse assim
Agar, não te preocupas com isso
Não temas porque Deus ouviu a voz do menino
Abriu-se os olhos e ela enxergou
A fonte de água que Deus lhe mostrou
Deu água ao menino e bebeu-a também
Renovou as forças pra ir mais além
Deus age assim não dá pra explicar
Permite que tudo venha se acabar
Você ora e chora e Deus chega na hora
Ele tem pra te dar
Eu tenho água, Eu tenho pão
Eu tenho graça, Eu tenho salvação
Eu tenho vida, tenho surpresa
Eu tenho providência hoje aqui pra minha igreja
Não acabou ainda tem mais
Esse deserto não vai te matar jamais
Chama por mim, clama Meu nome
Pois por você no deserto eu crio fonte
Eu sou o Deus que falo contigo
Descansa em mim pois Eu sou o teu amigo
Não se desesperes você não irá morrer
Ainda tem muita coisa que você irá viver
Ora que eu te ouço, ouço e atendo
Atendo e faço, faço e surpreendo
Surpreendo a terra, a terra me escuta
Faço do deserto um grande rio sem cair chuva
Contempla a vitória, a vitória é certa
Certa pra quem busca, busca e espera
Teu futuro é grande e já é certo porque tenho pra você
Providência no deserto
No deserto
Providência no deserto