Crente tem Dono, crente não vive ao léu
Quando clama é atendido, seu clamor chega no céu;
Se entra na cova, Deus faz o leão dormir,
Mas o rei perde o sono pra exaltar o crente aqui;
Daniel, era um profeta de Deus
Homem a quem o rei honrava e queria o exaltar
Mas alguém, por inveja planejeou, uma terrível cilada
Pra tentar lhe acusar;
Um edito, levaram perante o rei, proibindo todo o povo
Por trinta dias clamar, a qualquer deus, mas somente aquele
Rei era que o povo devia, seu pedido apresentar;
Daniel, informado do edito, não temeu o que estava escrito
E continuou a orar;
Por três vezes ao dia ele orava, assim como costumava
E ao rei o foram entregar;
Foi jogado, lá na cova dos leões, no outro dia
Muito triste o rei foi observar;
E clamou: Daniel, servo de Deus; será que ainda estás vivo,
Ou teu Deus pôde te livrar?
Daniel, responde: Oh rei, vive pra sempre !
Deus enviou o seu anjo pra aqui dentro me guardar
Certo dia, outro rei anúnciou: todos estejam atentos
Pra esta ordem cumprir: Quando ouvirem a buzina ecoar,
Todos tem que adorar a estátua que eu fiz;
Feito então, como o rei decretou: ao ouvir o som da buzina,
Todo o povo se prostrou;
E no meio do povo então se viu, três moços que não cumpriram
A ordem e estavam em pé;
E chama os três moços a atenção: vocês tem que se prostrar,
Não desobedeçam não;
Respoderam: não, não vamos nos prostrar, pois somente
Ao Deus do céu, nós adoramos, oh! rei ;
Furioso, ele mandou aquecer, sete vezes a fornalha e jogados
foram lá; Porém o inesperado aconteceu, o Quarto Homem
Desceu para os três moços livrar; como em meio a brisa
Eles passeavam e o rei interrogava: Jogados não foram três?
Mas vejo quatro e o Quarto Homem é diferente;
Na verdade Este é o Deus que vamos adorar também