Alano de Freitas
Não adianta parar pra pensar
Não adianta lutar pra entender
É bem mais perto e mais certo
Jogar uma pedra na lua
Correr atrás de qualquer rua
Cavar um buraco na proa da lua
Ficar numa boa no meio da rua
A vida quer um gesto
Quer a sensação
A morte quer a fundo a razão
O sol saiu hoje cedinho
Espera por você o sol
Esse menino você não quer ver
Mas o sol, menina, dourou teus cabelos
Tornou meus olhos claros pra te ver melhor
O sol, o sol, o sol, é que o quente
O sol, o sol, o sol, é que o quente
A mente a única que mente
Onde está, foguinho
Onde está seu coração
Que teima em não lhe dar um bom carão
O sol, o sol, o sol, é que o quente
O sol, o sol, o sol, é que o quente