Lá perto de montes claros na fazenda do simão.
Alí existe uma estátua com um chicote na mão.
Dizem que há muitos anos no tempo da ecravidão.
Existia um fazendeiro que fazia prisioneira,
As famílias do sertão.
O homem e seus capangas matavam sem piedade.
Quem tentasse uma fuga da fazenda soledade.
O povo morria a míngua com uma esperança em vão.
Quem reclamasse apanhava o seu chicote estalava,
Na maior judiação.
Um velho já bem cansado cuidava de seu netinho.
Fazia oração chorando pra salvar o menininho.
Ao ver a criança pedir vovô não me deixe morrer.
Sai co'o menino doente pediu na fazenda urgente,
Ajude meu neto a viver.
O carrasco olhou o velho que ajoelhado ao chão.
Nos braços o seu netinho implorava compaixão.
Mais na hora o fazendeiro foi em cima do velhinho.
Que ao levantar o chicote o velho sentiu a morte,
E abraçou-se ao netinho.
O menino amedrontado chamou sua mãe querida.
Proteja vovô lhe peço: ó senhora aparecida.
O milagre aconteceu foi uma grande explosão.
O fazendeiro malvado alí ele foi tranformmado,
Numa estátua e chicote na mão