No amor que eu sinto nos braços e nas mãos
E no sorriso distante dos rapazes do porto,
Há a saudade do avô e do seu sinal da cruz:
O avô, o meu mestre pescador,
Que amansava as tempestades, o avô
Assim o avô... foi-se pró mar, tão longe...
Uma antiga palavra murmurava a sua voz
E na água encrespada em pé em cima da proa,
Com a mágica faca, fazia o sinal da cruz,
O avô o meu mestre pescador,
Que cortava as tempestades, o avô,
O meu avô... foi-se pró mar, tão longe...