Duduca e Rubens Avelino
Toada
Morrendo o dia a gente vê lá bem distante
O sol brilhante escondendo o fim do mundo
Em um segundo os passarinhos vão embora
Na tarde morta e o silêncio bem profundo.
A lua vem com seu brilho cor de prata
Beijando as matas no final de uma alegria
O sabiá seresteiro das florestas
Fazendo festa dando adeus pra mais um dia.
É assim seu moço
O meu céu cor de anil
É assim seu moço
As belezas do Brasil!
No outro dia o sol desponta atrás de serra
E a mãe terra recebe o seu clarão
O sertanejo persistente em sua luta
Volta ao trabalho para o sustento na nação.
Este caboclo no recanto onde mora
Não paga água e nem luz no fim mês -
A natureza lhe oferece gratuito
De tudo um pouco e o tudo que Deus fez.