Se o tempo todo existe como um ponto, parece razoável crer que sempre estaremos bem! Numa tarde qualquer, sob o sol baixo, sem nada pra se preocupar, no momento seguinte de queixo no chão. E quando se encontra num caixão de pano violeta, basta um segundo só pra nascer outra vez. Atravessa uma porta em 55, termina por sair em 41.
Como um livro solto ao vento, titubeia, cai no chão. Não se sabe em que página vai pousar.
- opa, parou, parou! Não se pode mudar o passado!
Volta atravessar a mesma porta e encontra a si mesmo em 1963.
Como um livro solto ao vento, titubeia, cai no chão. Não se sabe em que página vai pousar.
E já bem dizem as fotografias, num passado amarelo vivemos, eternos enquanto durarmos.