Olha a noite
Olha a noite
Eu sou um pobre jornaleiro
Que não tenho paradeiro
Aí, ninguém tem vida assim
Digo adeus a toda gente
Às vezes fico doente
Ninguém tem pena de mim
Eu vivo sempre a sofrer
Pobre que destino é o meu
Eu fico sempre jogado
Vou vivendo amargurado
Oh que sorte Deus me deu
Olha a noite
Olha a noite
Quando o Sol vai se escondendo
Eu vou me entristecendo
Correndo pra redação
De lá venho carregado
Com as folhas a meu lado
Cumprindo a minha missão
Eu vivo sempre a sofrer
Pobre que destino é o meu
Eu fico sempre jogado
Vou vivendo amargurado
Oh que sorte Deus me deu
Olha a noite
Olha a noite
Olha a noite
Olha a noite