Biografia de Dona Zefinha
Influenciados pela pluralidade da música brasileira contemporânea urbana, tradicional rural e outras sonoridades de origens “ibero-afro-ameríndia”, transitam entre o popular e o erudito, comédia e lirismo, urbano e rural, tradição e contemporaneidade.
No show “Zefinha vai à feira", o repertório é um ajustado de baião, cantoria de viola, toadas, marchas, batuques do candomblé, música caipira e samba. Ritmos e melodias diferentes se entendem em letras instigantes sobre conflitos urbanos sociais, tecnologia, globalização e consumismo exagerado.
Tirando sons de latas e caixotes de madeira, o grupo investe numa forte percussão, baixo “groovante”, variedade de ritmos e melodias que ora remetem à musicalidade nordestina e renascentista e ora à música de raiz. Os sons misturados combinam com o figurino colorido. Azul celeste, amarelo sol, verde floresta e vermelho sangue destacam as matizes primitivas da cultura popular. A mistura de vozes, batidas, sonoridades e personagens diferentes, garante um show experimental e universal.
Banda conceituada pelo publico e pela crítica como um dos mais significativos produtos culturais da cena musical contemporânea Cearense, seus espetáculos primam pela originalidade e qualidade, integridade cultural e excelência artística. Apresentando aspectos de valorização e interação com as matrizes artístico-culturais regionais, bem como com a multiplicidade cultural do mundo contemporâneo.
O grupo lançou em 2002 o cd “Cantos e Causos” e em 2007 o album “Zefinha vai a Feira”. Participou de festivais na Alemanha, Coreia e Estados Unidos. No Brasil fez turnê nos principais palcos do país como: São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Brasília, Paraíba, Bahia e Rio Grande do Norte.