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Fênix

Dona Imperatriz

Que baile, na mente as minhas ideias
Que volte a minha mente ao que era
Aquele instante da concepção
É o momento exato que pude ouvir o "om", primeiro som
Que vem de todos, mas só ouve
Quem tem paciência encontra o seu dom
Dom de perceber, é o dom de aprimorar uma ideia, então conceber
Só assim sentirá o porquê
E é preciso ver, do que se tem a entender
Está além de você

Mas se olhar pra dentro conseguirá ver
Tudo tá em você, que você está em tudo
No mundo e muito mais além é o micro
No macrocosmo que vai ao infinito
Você está presente em tudo que há de bonito
No que há de feio também, no que há de esquisito
Substancialmente nada do que eu preciso
Se preciso, pretendo não mais precisar
Quero evoluir, me naturalizar
Ter uma consciência plena pra poder aguentar
Que possa interferir o que se posso

Se for pra opinar, opino pela melhoria
Escolher uma saudação, eu digo bom dia
Mais um ano novo, daqui já vejo o morro
Será que vai ser tudo de novo?
Se for eu morro, não
Um novo morro e um novo eu
Clamo por alguém que ainda não apareceu
É um novo morro e um novo eu
Clamo por alguém que há muito se escondeu
É a mesma trilha, um novo morro e um novo eu
Clamo por alguém
É um novo morro e um
Morre eu, e desapareceu

É a mesma trilha, um novo morro e um novo eu
E nessa trilha, se eu morro então nasço eu
Se eu morro na trilha, nasço eu, a fênix
Que se reacendeu
Mas quando morro, nasço eu
Das cinzas minha moda tem o fogo e eu
Só pra arder na chama do que sou eu, a fênix
Que se reacendeu

A chama e eu, chama eu
A chama e eu, me chama
A me tornar a chama do que sou eu
A chama e eu, chama eu
A chama e eu, me chama
Nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que balança cai
Nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que balança cai
Cai, cai, cai, cai
Capoeira balança mas não cai






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