Vem,
Vem equilibrando no arame
Com a delicadeza do origami,
Na força do índio yanomami.
Infeste, esparrame todo bem me quer
Chegue antes que a dor reclame,
Com as algemas da saudade infame
Quem vai nos poupar desse vexame?
Que a lágrima derrame todo seu revés!
Não se encontra à venda em vasilhame,
Nem se ganha no ringue ou no tatame,
E não há poeta que declame;
Nem alma que amalgame se tu não vier
Polaroides de um tsunami
O amor passou aqui,
Provocando a mudança das luas,
Deixando as almas nuas,
Eu vi!
Polaroides de um tsunami
O amor passou aqui,
Aprontando mais uma das suas,
Fazendo travessuras,
Eu vi!
Polaroides de um tsunami
O amor passou aqui,
Provocando a mudança das luas,
Fazendo travessuras,
Eu vi!
Composição: Paulo Monarco / Kleuber Garcez