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Biografia de DNA do Samba

O grupo DNA do Samba surge com a proposta de lidar com os universos africanos que fazem parte da ancestralidade de seus componentes, criados no seio do samba, e que possuem laços invisíveis, baseados em suas raízes, que os unem, religando-os ao seu território, à sua memória, às suas tradições e à sua história.

O DNA do Samba conta com a energia de seus ancestrais, por serem herdeiros dessa história de luta em prol da arte e da cultura de base africana no país, trazendo no peito uma voz que não quer e não vai calar. São eles:
André Lara – Não teve como escapar do seu destino, vem lá de Madureira, do Morro da Serrinha, do Império Serrano, onde aprendeu e aprende bebendo direto da fonte, já que é neto de Dona Yvone Lara.
Diogo Pereira – Bamba de berço, aprendeu a profissão dentro de casa ouvindo seu avô, o Cantor, Compositor, Ex-secretário de Cultura do Governo do Estado do Rio de Janeiro e Comendador, Noca da Portela.
Hudson 7 Cordas – Filho de Carlinhos 7 Cordas, virtuosíssimo violonista, que acompanha os maiores artistas do país.

Junior de Oliveira – A exemplo de André Lara, também bebeu da fonte lá em Madureira, só que em outra família. Impossível esquecer os grandes sambas do seu avô, o grande compositor Silas de Oliveira.
Nei T. Lopes – O nome já diz: filho de um dos nossos maiores compositores, Nei Lopes, que protagonizou boa parte da história do samba junto com outro grande mestre, Wilson Moreira. Raoni Ventapane – Filho de Analimar, grande cantora, backing vocal dos maiores artistas do Brasil, sendo assim neto de Martinho da Vila e sobrinho de Mart’nália. Ronaldo Mattos – A história de Ronaldo não é diferente das outras! Vem lá de Mangueira, onde o samba também faz morada, filho de uma das figuras mais adoradas e consagradas do samba carioca, o cantor, pintor e compositor Nelson Sargento.

O caminho que o grupo DNA do Samba tem trilhado pela música, pelo samba é o que tem justificado a presença dos mesmos nas principais rodas de samba da cidade do Rio de Janeiro, assim como em palcos conceituados como Teatro Carlos Gomes (Projeto Sete em Ponto), Teatro João Caetano (Projeto Quartas Cariocas), Circo Voador ( Verão no Circo e 1º e 2º Concurso de Samba de Quadra da Light) e Teatro Oi Casa Grande (o grupo DNA do Samba acompanhou Noca da Portela que foi agraciado com o prêmio Ordem do Mérito Cultural 2009) .Quando estão contribuindo para manter acessa a chama de um ritmo musical que tão bem representa alma brasileira e que cada vez mais tem conquistado as novas gerações.