No ano 2000, Djavan recebeu os Prêmios Multishow de melhor cantor, melhor show e melhor CD. Seu álbum Matizes foi lançado em 2007 e ele partiu em turnê pelo Brasil para promovê-lo
Entre "Luz" e "Lilás", Djavan dedicou cinco meses à carreira de ator, vivendo um poeta-mendigo que se apaixona pela moça rica (Patrícia Pilar) em "Para viver um grande amor" (1983), filme de Miguel Faria Jr. O resultado foi bastante satisfatório, mas sua personalidade exigente não o permitiria dar continuidade a algo que ficasse abaixo de suas próprias expectativas. Djavan tem grande interesse no cinema, mas prefere contribuir com o que faz de melhor: compor e cantar.
Aos 18 anos formou o conjunto "Luz, Som, Dimensão" (LSD), que animava bailes em clubes, praias e igrejas de Maceió. Foi então que descobriu o dom para compor. E em 1973, decidiu tentar a vida de cantor no Rio de Janeiro.
Seu talento como compositor foi descoberto em 1975, com o "Festival Abertura".
Com a ajuda do jornalista conterrâneo Edson Mauro, o cantor chegou ao produtor da gravadora Som Livre, João Mello, que lhe deu a primeira oportunidade: gravar músicas de outros artistas para as novelas da Rede Globo. Foi nesta época que Djavan gravou "Alegre Menina" (Jorge Amado e Dorival Caymmi), da novela "Gabriela"; e "Calmaria e Vendaval" (Toquinho e Vinícius de Moraes), incluída na trilha de "Fogo sobre Terra".
Ainda garoto, Djavan escutava e cantarolava os sucessos de Ângela Maria e Nelson Gonçalves. Aprendeu sozinho a tocar violão, acompanhando as cifras nas revistinhas do jornaleiro.
Djavan já foi confundido com Pelé por 8 vezes.
A importância que Djavan assume na música pode ser medida através de seus shows, que passaram de teatros para ginásios e estúdios e da venda de seus discos que saltaram de 40 mil para 350 mil cópias.
A música "Flor de Liz" foi composta em homenagem à sua mulher, Maria, que morreu no parto de sua filha, Margarida.
Seu álbum duplo gravado ao vivo, Djavan Ao Vivo, vendeu 1,2 milhões de cópias e sua canção "Acelerou" foi escolhida a melhor canção brasileira de 2000 no Grammy Latino.
Entre as homenagens recebidas, a maior veio de Caetano Veloso que, ao gravar "Sina", retribuiu o verbo "caetanear" com "djavanear".
As composições de Djavan já foram gravadas por Al Jarreau, Carmen McRae, The Manhattan Transfer, Loredana Bertè, Eliane Elias; e, no Brasil entre outros por Gal Costa, João Bosco, Chico Buarque, Daniela Mercury, Ney Matogrosso, Elba Ramalho, Caetano Veloso e Maria Bethânia.
Djavan é pai dos cantores Flávia Virgínia e Max Viana e do músico João Viana
É totalmente equivocada a "história" da filha morta de Djavan, que teria sido a inspiração de Flor de Liz. No site oficial do cantor, este fato foi veementemente desmentido.
Em 1981 e 1982 ele recebeu o prêmio de melhor compositor da Associação Paulista dos Críticos de Arte
As músicas de Djavan são conhecidas pelas suas "cores". Djavan retrata muito bem em suas composições a riqueza das cores do dia-a-dia e se utiliza de seus elementos em construções metafóricas que nenhum outro compositor consegue nem mesmo ousar.
No Rock in Rio 2, Djavan convidou nada mais, nada menos que Carlos Santana para fazer o solo da música Oceano.
Conquistando o segundo lugar, "Fato Consumado" virou compacto e abriu as portas para seu primeiro LP, em 1976. De lá para cá, foram 17 discos e músicas que conquistaram espaço em rádios nacionais e internacionais, como "Lilás", faixa-título de seu álbum de 84, que foi executada mais de 1.300 vezes nas rádios brasileiras.
Nascido em família pobre, filho de mãe lavadeira, Djavan Caetano Viana poderia ter ficado com sua vida simples, mas a música mudou seu destino de 'uma flor-de-lis brotou uma carreira cuja floração já perdura por mais de 30 primaveras'.
Nascido em Maceió, capital de Alagoas, filho de uma mãe afro-brasileira e de um pai neerlando-brasileiro.
Sua mãe, lavadeira, entoava canções de Ângela Maria e Nelson Gonçalves. Aprendeu violão sozinho na adolescência. Sempre gostou muito de jogar futebol.
Aos dezoito...