O mundo é lindo, mas não é infindo
Temos que cuidar
Pra não ver acabar
Tantos lagos, assim como os rios podem fenecer
Dar lugar, mas a quê?
A mata queimando, joga a esperança na mais cruel solidão
Solidão
Chuva demais pra uns
E de menos pros demais
Causando mais sofrer, mais sofrer
Voar, correr, saltar, fugir
Viver pra ver o Sol sair
Voar, correr, saltar, fugir
Viver pra ver o Sol sair
Ver indígenas e bichos implorando para existir
Faz tão mal, faz tão mal
Mas o homem cego por dinheiro só saber dizer
Dizimar, dizimar
Ver tanta beleza destruída
Encolhendo a própria vida, sim
É o fim
Pra quem hoje o fruto do não conta
Logo vai ter conta pra pagar
Pra viver
Voar, correr, saltar, fugir
Viver pra ver o Sol sair
Voar, correr, saltar, fugir
Viver pra ver o Sol sair
Voar, correr, saltar, fugir
Viver pra ver o Sol sair
Voar, correr, saltar, fugir
Viver pra ver o Sol sair