Mato, fumaça na beira da estrada, pegando fogo: Cerrado
É a brisa que espalha, é a brasa que ateia, brasil tá em chamas, quanta dor
É óleo que deixa o peixe sem ar, se arrasta na costa esgoto no mar
Floresta é pasto ou vira represa e os prédios com todas as luzes acesas
E a população se encontra num estado mental de banho maria
Num estado de espera, descanso de tela, tela da tv
Armaram a bomba, armaram a bomba (desmatamento)
Armaram a bomba, armaram a bomba (poluição)
Armaram a bomba, armaram a bomba (quanto desprezo)
Armaram a bomba, armaram a bomba
Armaram a bomba, no foco do caos o alvo, a redoma que separa pobres e ricos, oriente e ocidente
Mundo doente, contagem regressiva pro final. O que sobrou afinal? Eu e você?
Você e eu? Gente que mal se olha e mal se toca. Enfatizamos diferenças e esquecemos semelhanças, sobram intrigas, desavenças. Velhas idéias, novas formas, sem reforma não me engano, sem alívio sem pano
Armaram a bomba
Ei população, desperte do estado mental de banho maria, do estado de espera, descanso de tela, tela da tv
Arme a bomba, arme a bomba (a hora é essa)
Arme a bomba, arme a bomba (revolução)
Arme a bomba, arme a bomba (da atitude)
Arme a bomba, arme a bomba
Composição: Emílio Dragão