Em 1953, Dircinha atuou no teatro pela segunda e última vez (a primeira foi em 1952) e teve um de seus maiores sucessos com "Se Eu Morresse Amanhã de Manhã" (Antônio Maria). No mesmo ano, gravou em dueto com a irmã Linda, as músicas Nossa homenagem, de Linda em parceria com Henrique Beltrão e Carro de boi, de Capiba.
Em 1935, aos treze anos, Dircinha participou do filme "Alô, Alô, Brasil" e, no ano seguinte, de "Alô, Alô, Carnaval" (ambos de Wallace Downey). A partir desta época, adotou o nome artístico de Dircinha Batista.
Em 1947, Dircinha participou do filme "Fogo na Canjica".
Dircinha Batista foi a primeira cantora, junto de Linda Batista, a gravar "Abre alas"! de Chiquinha Gonzaga na íntegra. Até então, a música era conhecida apenas por retalhos e enxertos em outros discos.
Dircinha Batista dublou Dinah Shore na versão em português de "Música, maestro!", da Disney. A canção que ela canta no filme, "Two silhouettes" (Charles Wolcott e Ray Gilbert), que, com a versão de Aloysio de Oliveira, ficou conhecida no Brasil como "Dois corações", lançada em disco pela Continental.
No mesmo ano, antes de seu falecimento, o espetáculo teatral "Somos Irmãs", reviveu a glória, o declínio e o dramático final de vida de Dircinha e sua irmã Linda Batista nos palcos das principais cidades do Brasil, com enorme sucesso de público.
Abalada pela morte da mãe Dircinha para de cantar na década de 1970. Abandonou definitivamente a vida artística, ficando praticamente reclusa, junto com as irmãs, em um pequeno apartamento (situado na Rua Barata Ribeiro, esquina com Miguel Lemos). Recusou propostas vultosas para gravar programas especiais para a TV Globo.
Em 1978 quando o Programa Banco de Memória (TV Globo), gravou em seu apartamento, o depoimento da irmã Linda, a equipe ficou esperando por Dircinha mais de três horas, sem qualquer resultado, pois ela recusava-se a sair de seu quarto. A depressão psicológica que já a acometia, piorou a partir daí.
No final dos anos 1980 é lançado o musical "Somos Irmãs", estrelado por Nicette Bruno e Suely Franco, que conta a história de vida das cantoras Dircinha e Linda Batista.
Em 1948, Dircinha Batista recebeu o título de "Rainha do Rádio" (no concurso realizado pela Rádio Nacional) de sua irmã, Linda Batista.
Dirce Batista foi a primeira Rainha do Rádio (eleita pela Associação Brasileira de Rádio).
Em julho 1930, aos oito anos, Dircinha gravou seu primeiro disco, para a Columbia, com duas composições de Batista Júnior, "Borboleta Azul" e "Dircinha". No selo deste disco, hoje raríssimo, aparece ainda seu nome de batismo, Dircinha de Oliveira.
Dircinha Batista marcou presença na história da MPB, lançando grandes sucessos, principalmente sambas, marchas e sambas-canções. Junto com sua irmã Linda, ficaram conhecidas na década de 1940, como as Irmãs Batista.
A cantora Dircinha participou de inúmeros programas de rádio,...