Sei que errei
E não vou negar
E nem fugir de mim
Do que fiz, ou não fiz
Mas
Vou seguir
Conseguir me abrir
A tudo que há de vir
Aceitar: O que foi já foi
Sem máquina do tempo
Que me faça voltar atrás
Do que perdi, do que deixei passar
Nem tudo passa
As palavras ficam
Escritas, guardadas, cravadas
No coração
Então peço perdão
Exitei
Me exaltei querendo condenar
Sem ver
Quem sou eu pra julgar
Ninguém, ninguém, ninguém, ninguém
Alguém
Porem
Quem nunca atirou a primeira pedra?
Venha me apedrejar
“Querida,
Assim como cantou o grande nelson ned: ‘tudo passa, tudo passará’
Mas lembre-se o que disse o senhor Jesus cristo:
‘Céu e terra passarão, mas minhas palavras, não’
Por eu digo: “morre o homem, fica a poesia”
Como os versos de quintana: ‘eles passarão, eu passarinho’”
Composição: Diego de Moraes