Deixo você me chamar de imaturo
Foi eu sempre quem ficou em cima do muro
E deixo você me apontar o dedo
Me julgar por minha falta de apego
Nunca tive pontaria pra me apaixonar
Mas sei que te soa frio meu jeito de falar
E o que me deixa confuso é se submeter
A cara que desdenha, mas quer pra você
Só queria entender
Vai ver que eu sou aquele seu mal necessário
Cachorro, ordinário que tanto você chama
Mas tô cabendo direitinho aqui na sua cama
Vou caber amanhã e na outra semana
Vai ver que eu sou aquele seu mal necessário
Cachorro, ordinário que tanto você chama
Mas tô cabendo direitinho aqui na sua cama
Vou caber amanhã e na outra semana
E na outra, e na outra