Somos como o tempo desgastado
E sem esperanças mais
Um novo dia para pensar
Que talvez não sou mais capaz
Uma noite de gritos e desejos impuros
Eles são impuros
Como seus lábios, a vontade do inferno
Por que um milagre? Eles não existem
A verdade se esconde
atrás de mentiras e fingimos existir
E o sangue que derrama nesse chão
não te faz sonhar, não te faz pensar no amanhã
Me deixe partir e sentir a tristeza que os puros sentem
Em ver nada
Em ver nada de bom
Não sou nenhum cristo
Não sou o salvador do mundo pecador
Estou cansado de ilusões nesse escuro
Nessa vida sem graça, essa vida é sem graça
Eu perdi o controle do amanhã
Eu explodo em uma fúria por dentro
O céu é o inferno pairam sobre minha razão
Essa maldita razão
A mente pode nos levar a um lugar que nunca se viu
Demagogia, hipocrisia demais mudam a gente
Felicidade e alegria sentimentos bons e falsos
O desespero toma conta de minha alma cada vez mais
Eu nunca serei puro, eu sei
eu tento tocar o ar com as mãos, eu não sinto mais
Eu nunca serei puro outra vez...
Composição: Tacio Ferrarezi / Rafael Serachi / Luiz Carlos / Anderson Luna