Sempre que leio os evangelhos que falam da vida do meu Salvador
Eu fico pensando como seria o rosto bendito do amado Senhor
Ele não era belo, disse o profeta, homem sofrido e trabalhador
Como raiz em terra sedenta a quem a humanidade não deu valor
Suas mãos calosas de carpinteiro, seus pés maltratados de caminhar
A pele queimada pelo solo do deserto, seus olhos profundos vem repousar
Mas suas palavras inspiravam ternura, sua voz, seu olhar transbordavam de amor
Um dia eu verei não com os olhos da fé, verei face a face como é meu Senhor