Janelas abertas
Mentes fechadas
Cortinas bonitas
Ideias erradas
A luz que não penetra a escuridão
Escolhas que restringem a visão
Panorama limitado
Uma depravada
Especulação
O preço é alto
Ganância ambição
A água que chega para destruir
Encharca as plantas que não tem raiz
Receitas fabricadas
Pra esclarecer
Humanos sem olfato e sem cor
Se um dia a luz entrar
E revelar os erros dessa existência
Mostrando sombras
O que é real
E não se pode esconder
Uma vida mensal
Entre quinas e contas
Nas paredes seguras
Dessa não-relação
No ponto cego é fácil disfarçar
O cheiro podre de todo andar
Se um dia o Sol entrar
E não aquecer
Só a noite vai morar
Dentro deste ser