Refrão
Faz o sinal da cruz pra espantar a zica
Pede pra deus pra vigiar a sua vida
Porque olho gordo,tem em todo lugar
E sempre tem,os que querem te atrasar
Escuta mano o que eu tenho a dizer
Ele falou que quem crer nele vai vencer
E não importa,demore o que demorar
Esta escrito, todo joelho dobrara
Não vai dar em nada vai ser vagabundo
Mais um favelado que vai vir pro mundo
E isso que você escuta desde a sua infância
Mas aplaudo aqueles que nunca perderam a esperança
E acredita que há uma saída
Pra esse mundo podre de drogas armas e intrigas
Então se liga parceiro nem tudo é dinheiro
Não achou seu tesouro então olha pro espelho
Há quanto tempo você escuta falar isso de você
Favelado é gorado muito antes de nascer
Por quê? também não sei por que me diz você
Torcer contra é mais fácil do que apoiar para vencer
Mas disso você já sabia então quem diria um dia
Você se tornaria o que a família não imaginaria
Ai parceiro escuta o que eu tenho a dizer
Faz isso aqui se você não sabe o que fazer
O inimigo vai aparecer pra querer te derrubar...
O inimigo vai aparecer pra querer te derrubar...
Mais vai cair... pode apostar
Sei que entraram por necessidade sem tem opção
Mas como? se ele fez o sim e o não?
Então exatamente pra que um dia você tivesse escolha
E não se submetesse ao vento como as folhas
Se a vida é um jogo o diabo quer sua medalha
E ele tá louco pra que você cometa uma falha
Sou prova ocular de toda essa situação
Rap não consola as lágrimas que caem no consolação
Encima do caixão ela desesperada
Ao ver que o esforço de uma vida não adiantou de nada
Ai parceiro escuta o que eu tenho a dizer
Faz isso aqui se você não sabe o que fazer
Pra mim já deu não quero mais envolver nessas fitas
Quem vive perto da morte perde cedo sua vida
Cansei do clima tenso das noites frias das madrugadas
Invés de correria prossigo na caminhada
Vendo meninos homens com suas armas na cintura
E vida louca,não é vida burra
Você tá tirando, ai parceiro eu jamais
Nessas esquinas via manos que hoje já não vejo mais
Porque o queijo e o buiu tão agarrados há mó tempão
Não da mais vontade de ir no pagode sem o vitão
A cobiça o crime e a inveja levou vários por aqui
Trombei com a dona cida mó saudade do jair