Minha vida nesta cela é olhar pela janela, e esperar...
No Domingo lá vem ela caminhando sempre bela, me consolar...
Traz notícias da cidade onde explica essa verdade, eu lhe perdi...
Foi um crime sem motivos dois ou três aperitivo, eu tô aqui...
Tinha tudo que sonhava a morena se guardava, só para mim...
Tinha belos companheiros com defeitos pra terceiros, mas não
pra mim...
Todo sábado cerveja peixe frito na bandeja, e aipim...
Depois banho e barba feita a gravata a mãe ajeita, e ela enfim...
Aqueles olhos verdes, me trouxeram pra cá
Mas alguma esperança, vai me libertar
Na carteira de um qualquer eu vi a foto da mulher, minha
paixão...
Tinha data bem recente falava de um beijo ardente, perdi a
razão...
De repente uma cegueira com o ódio na peixeira, eu ataquei...
Ninguém mais me segurava o ciúme comandava, e eu matei...
De repente escuto um grito meu amor de olhar aflito, na
multidão...
Foi caindo de joelhos me gritou de olhos vermelhos: - “É meu
irmão!”...
Minha vida nesta cela é olhar pela janela, e esperar...
A visita da esperança que nasceu numa criança, me perdoar...
Aqueles olhos verdes, me trouxeram pra cá
Mas aquela criança, vai me libertar (3x)