Queime, queime, queime…
Pra onde eu vou?
Onde vai você?
Será que o tédio nos travou de sonhar?
Sem rumo, perdidos,
mas sabendo bem
que essa é a hora da cidade acordar.
E que essa alma não se acalma.
Nunca quer voltar pra casa.
Que essa hora nunca chega
e guardamos tanta raiva.
Incendiarei metrópoles.
Não temos destino.
Não temos mais ninguém.
As utopias sumiram pelo ar.
E é tão impossível que nos faz tão bem
e nos dá tanta vontade de aprontar…
Queime, queime, queime…
Incendiarei metrópoles.
Eu vou.
Eu sou.
E espero você.