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Apocalipse

Damaris

Quando a última trombeta o anjo tocar, anunciando a volta o filho de Deus.
A lei da gravidade não impedirá, aquele que é salvo de subir para o céu.
Em algum lugar nas asas do universo, nos encontraremos em corpo de glória.
Em uma só voz a igreja dirá: tragada foi a morte pela vitória.

"E a igreja bradará bem alto onde está ó morte a tua vitória.
Onde está o inferno o teu agrilhão".

Enquanto a igreja lá no céu recebe o galardão,
E a terra vai entrar na fase da tribulação.
As reações em cadeia geram uma teia, transformando em presa a população.
O magma da terra super aquecida, cria terremotos e acende os vulcões.
As placas tectônicas se movimentam, causando maremotos e destruições.
As bombas nucleares feitas de plutônio irão destruir a camada de ozônio,
Expondo este planeta aos raios do sol.
Vulnerável quanto um peixe no anzol,
A terra que hoje canta vai estar mais triste,
Vai gemer e chorar no APOCALIPSE.

No APOCALIPSE quem está na terra, vai entrar em guerra pela própria vida.
No APOCALIPSE se a terra treme esse mundo geme,
Com a ferida que a igreja causou ao deixar a humanidade subdividida.
Filho para um lado e a mãe para o outro,
Sem direito ao adeus na hora da partida no APOCALIPSE.
No APOCALIPSE a dor vai ser grande.
A lua cor de sangue revela tristeza e o sol com certeza não irá brilhar.
Porque mais forte que o sol brilhava a igreja e Jesus levou no arrebatamento.
Agora em descontrole chora a natureza, sem o sal da terra, sem a luz do mundo.
E a humanidade toda estará indefesa.
Mas no APOCALIPSE a igreja estará no céu,
Porque Deus não deixa parecer aquele que é fiel.

Composição: Agaílton Silva





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