César Augusto, César Rossini e Gil Gerson
Balanço Cowtry
Sou cowboy da madrugada
Vou viajando pela estrada –
O vento sopra meus cabelos
No retrovisor eu vejo os olhos da minha amada!
Os faróis vão clareando
Todas as curvas do caminho, no tapete de asfalto
Vez em quando um cigarro
E pra espantar o sono, ligo meu rádio bem alto.
Quando a solidão alisa
O meu coração avisa, penso logo lá em casa...
Pego firme no volante
Piso fundo no possante, o danado cria asas!
O meu cavalo de aço
Não reclama do cansaço, nem derrapa na banguela
Pra lembrar de quem me ama
Deito no meu banco cama vendo o céu pela janela.
Quando um companheiro avisa
Que na frente tem polícia dou um tempo no motor...
Se a saudade dá em cima
Meto o dedo na buzina, tô voltando meu amor!