Pode ser,
É claro de ver
O que vier,
O coração.
Me coloco a prova
Para mostrar
Não foi tudo em vão.
Foram muitos indecisos
Conflitos
E o pavor
Do desconhecido
Mas descobri o sentido
Enfrentando o perigo.
Destemida,
Assumida,
ouça,
Os sinos anunciam...
Na dúvida a verdade
Aparece
Correndo contra o tempo
Esquece.
Sem enfrentar,
Curar,
Padece
Colando escombros
Carrega nos ombros
O que não te serve,
O que não nos serve....
Porque é
Incapaz de entender
Nunca disposto a perder
Destila o fel antes de beber,
Antes de bebê.
Enquanto aqueço a alma
Em devoção
Fracos não são fracos
Ao se darem as mãos.
Corrente positiva
Frente inconformista
Vários aliados
Sem pegar atalho
Gostando ou não,
Gostando ou não...
Pode ser,
É claro de ver
O que vier,
O coração.
Me coloco a prova
Para mostrar
Não foi tudo em vão.
Vivemos em um pavio
Um processo de carburação
Motivo para manter a
Plena atenção
Assíduo na sinopse
Da nossa condição
Brasil,
Ainda guarda o grito de libertação
Nada vem em vão
Tudo vira inspiração
Para uma nova geração
Quem sabe...
Romper as amarras da
Irrealidade
Marchando de mãos dadas
Chega de mãos atadas
Ponho minha mão no fogo
Para os pureza que estão na mata.
Rimas improvisadas servem como carvão
Para manter acessa a chama da revolução
Sozinho sou semente
Contigo somos caule
Com ele somos galhos
E assim seremos arvores...
Pode ser,
É claro de ver
O que vier,
O coração.
Me coloco a prova
Para mostrar
Não foi tudo em vão.