''Que estou fazendo aqui?
Que está acontecendo comigo?
Por que eu fugi da presença do meu Pai?
Ah! eu vou voltar, eu tenho que volta!''

Estou sentado, arrependido
Por ter saído da presença de meu Pai;
Estou desgarrado, estou deprimido
Alma errante que não sabe aonde vai;
Ah, quem me derá! estar com Ele
E ser tratado como um trabalhador;
Já não sou digno, mas eu desejo
Eu vou voltar e apelar por seu amor

Já não aguento conviver em meios aos porcos,
Logo me lembro da fartura que deixei;
Eu vou voltar, beijar seus pés, pedir abrigo
E humildemente confessar, que eu pequei;

''Onde estará o meu filho a essa hora?
Com certeza ele está sofrendo.
Mas Eu tenho a certeza que Ele vai voltar;
Será que é hoje?''

Estou sentado no meu alpendre,
Olhando o pátio, pois meu filho vai voltar;
Há muito tempo, espero Ele
Já preparei os meus presentes pra lhe dar;
''Tá'' vindo alguém, será que é ele?
''Tô'' ansioso, não aguento esperar;
Aquele andar, parece o dele,
Já estou correndo, vou meu filho encontrar;
Traz o anel, a roupa nova e os calçados,
Manda matar o novilho que contei;
Este meu filho era perdido e foi achado,
É uma jóia que perdi, mas encontrei;