Céu (Maria do Céu Whitaker Poças) é filha de um professor de música, que cresceu ouvindo as grandes intérpretes do samba e do jazz. Na adolescência, conheceu o rap e a fusão de estilos promovida pela turma do mangue-beat pernambucano. Esse referencial dá uma idéia da sonoridade desenvolvida pela artista, cuja carreira ganhou impulso ao encontrar pessoas certas. Uma delas foi o compositor de trilhas sonoras Antonio Pinto, seu padrinho musical em Nova Iorque, para onde ela partiu em 1998 para estudar e respirar novos ares musicais.
Céu teve seu disco de estréia, homônimo, lançado no segundo semestre de 2005. Com shows pequenos no Brasil, ela foi firmando seu nome aos poucos, até chegar aonde chegou, com disco lançado nos Estados Unidos, em parceria da Six Degrees Records com Starbucks, e apresentações com nomes como João Bosco.
Sua música “Lenda” compôs a trilha sonora da novela Pé na Jaca da Rede Globo, com uma voz doce e calma conquistou a crítica sendo intitulada de nova promessa da MPB. Seu disco apareceu na primeira posição no ranking “Heatseekers”, "World Music" e "Independente" e na posição 57 do TOP 200 da Revista Billboard, nos EUA. Foi a posição nas paradas dos EUA mais alta já alcançada por um artista brasileiro desde Astrud Gilberto com "Garota de Ipanema" em 1963. Além disso, ela já obteve uma indicação ao “Grammy Latino”, como artista revelação, em 2006.
Com uma sonoridade ampla - eletrônica, reggae, dub, afrobeat e samba -, CéU trouxe nova roupagem para canções como “Concrete jungle” (Bob Marley) e “O Ronco da cuíca” (João Bosco/Aldir Blanc). Também mostrou sua veia autoral em “Malemolência” e “Lenda”, sucessos nas rádios.