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Se Bamo Embora

César Oliveira e Rogério Melo

O zaino negro tapado se casco com meus arreios
Quando apertei o cinchão, nem tinha botado o freio
Mesmo maneado o veiáco, se boleou matando pasto
Sujou meu pelego novo
Quase arrebenta meu basto

Bem que tinham me avisado que ele era flor de
atrevido
Por isso é que eu tenho nojo, destes matungo 'bulido'
Levantei ele no relho, se parou todo ouriçado
Com o lombo que é uma laranja me olhando de atravessado

Beiçudo toma tenência
Respeita esse índio cru
Pois se botar na balança, eu sou mais chucro que tu
(2x)

Eu todo de pilcha branca
Facero qual 'ganso novo'
Bem louco pra me luzir
Pra o chinaredo do povo
Pego o grito alçando a perna, eu quero se tu quiser
Vai te servindo compadre,
Do aço dos meus talher

Se tu te empaca, eu te engancho,
Se te arrastá, o mango pega
E assim nós se vamo embora
Tentiando nesta refrega

Mas uma coisa eu garanto,
Que enquanto vai te brandiando
Que tu me leva pras china
Nem que seja corcoveando

Beiçudo toma tenência
Respeita este índio cru
Pois se botar na balança, eu sou mais chucro que tu
(2x)

Pois se botar na balança, eu sou mais chucro que tu..
Se tu pesar bem na baçança..
Eu sou mais chucro que tu!

Composição: Rogério Melo e Anomar Danubio Vieira





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