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Gaúcha

César Oliveira e Rogério Melo

Gaúcha é a querência dos gaúchos
Gaúcha companheira mãe mulher
É a flor matreira que caiu da corticeira
Foi rio abaixo e se enredou nos aguapés.

É a vastidão de campo aberto um céu azul
Que aqui no sul em poesia se retrata

É a lua cheia confidente dos amantes
Que elegante a cada quarto veste prata. (x2)

Gaúcha é a Santa Aparecida protetora dos ginetes
Gaúchos que das esporas fazem glória e devoção
Campeira ciência da doma pela boca dos cavalos
Anda de rédea serena e firme na mão

É a verdadeira tradição deste meu pago
É cuia de mate amargo cevando a paz no rincão

É uma cantiga que brota feito uma prece
Quando o silêncio emudece para escutar um violão (x2)

Gaúcha é uma gineteada num xucro mandando lombo
É uma polvadeira de um tombo que é o resultado de um pialo
É a estrela Dalva ponteando a barra do dia
É a lida das Sesmarias que acorda o canto dos galos.

É a fronteira do Rio Grande um sentimento
Que no momento é o que me chama e o que me puxa

É esta vida que o meu povo tem na estampa
E com certeza esta pampa cada vez bem mais gaúcha. (x2)

Gaúcha é a Santa Aparecida protetora dos ginetes
Gaúchos que das esporas fazem glória e devoção
Campeira ciência da doma pela boca dos cavalos
Anda de rédea serena e firme na mão

É a verdadeira tradição deste meu pago
É cuia de mate amargo cevando a paz no rincão

É uma cantiga que brota feito uma prece
Quando o silêncio emudece para escutar um violão (x3)

Composição: Anomar Danubio Vieira / Marcello Caminha





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