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Cawboy do Asfalto

César Augusto

São três horas da manhã, o sol ainda está dormindo
Lá vou eu mais uma vez outra viagem
E enquanto esquenta o motor do caminhão
Eu escuto pelo rádio alguma informação
Uma voz bem conhecida diz cuidado, companheiro
Vai chover e o asfalto fica perigoso
Uma oração pra Deus que me acompanhe na jornada
Vou pra dentro da cabine e pego a estrada

[Refrão]
Como quem entra na arena de um rodeio
Pego as rédeas do volante e chego o reio
Se de longe alguém me escuta buzinar bem alto
Sabe que ali vai um cowboy do asfalto

Quando passa um caminhão ali vai sempre um bom amigo
Um irmão de profissão mais um guerreiro
Um aceno e lá se vai igual um furacão
Que Deus viaje sempre no seu caminhão
Entre uma canção e outra alguém me lembra pelo rádio
Que é preciso Ter cuidado a toda hora
Devagar também é pressa e quem espera sempre
Alcança
E atrás da bola sempre uma criança

[Refrão]

Sempre quando a noite vem encosto o meu velho Estradeiro
Vejo se não tem nenhum pneu furado
Como alguma coisa e na cabine vou dormir
E a saudade do meu bem me pede pra seguir
A viagem continua e tem neblina lá na frente
Mas quem tem um bom amigo não tem medo
Pelo rádio ele me avisa dos perigos que há adiante
Pé no freio e mãos bem firmes no volante






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