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Galpão

Cenair Maicá

Temperado de sol e minuano, desgastado por chuvas brutais
Foste berço de heróis veteranos que se foram pra não voltar mais
Primitivo galpão campesino, berço rude de meus ancestrais
Parador dos romeiros teatinos, destas almas que andejam demais.

Meu galpão, minha escola campeira, meu plenário e tribuna rural
Sementeira da gesta guerreira do Rio Grande do Sul imortal.

Pouco importa saber quem apeia, donde vem e pra donde é que vai
Se a cambona do mate esta cheia e o fogão é um convite que atrai
Porta aberta, calor, aconchego, chimarrão faterno ritual
Ventre pampa de couro e pelego, para os pagos do ponto cardeal.






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