Quem apresentou Cazuza ao Barão Vermelho foi Léo Jaime
Flávio Tambellini, que assina a co-produção, viabilizou a construção de uma réplica do Circo Voador no Arpoador e a criação em estúdio de cenários que revivem o Rio dos anos 80 e de Cazuza.
Já chamado de Cazuza antes mesmo de nascer,quando criança, não sabia seu nome de batismo (Agenor) e por isso não respondia à chamada na escola.
Cazuza se tornou ídolo nacional com terceiro LP, Ideologia, feito após a primeira internação em Boston (EUA)
No dia 7 de julho de 1990, Cazuza morre aos 32 anos por um choque séptico causado pela SIDA/AIDS. No enterro compareceram mais de mil pessoas, entre parentes, amigos e fãs. O caixão, coberto de flores e lacrado, foi levado à sepultura pelos ex-companheiros do Barão Vermelho: Roberto Frejat, Maurício Barros, Dé, Guto Goffi e o produtor Ezequiel Neves. Cazuza foi enterrado no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.
Cazuza teve participação em 4 filmes:
- Bete Balanço - 1984 (participação especial)
- Um Trem para as Estrelas - 1987 (participação especial)
- Cazuza - Sonho de uma noite no Leblon - 2001 (documentário)
- Cazuza - O tempo não pára - 2004 (biográfico)
O roteiro de CAZUZA ficou à cargo da dupla Victor Navas e Fernando Bonassi, que escreveram juntos CARANDIRU, AÇÃO ENTRE AMIGOS, SONHOS TROPICAIS, CASTELO RÁ-TIM-BUM e OS MATADORES;
Em 2004 foi lançado o filme biográfico Cazuza - O Tempo Não Pára de Sandra Werneck.
Antes de começar as filmagens de Cazuza, Emílio de Mello quis conhecer Ezequiel Neves, sua personagem no filme e parceiro de longa data de Cazuza. Um contato que chegou a render eventuais mexidas no roteiro, aprovadas pela diretora Sandra Werneck
No ano 2000 foi exibido no Rio de Janeiro e em São Paulo o musical Cazas de Cazuza, escrito e dirigido por Rodrigo Pitta, cuja história tem base nas canções de Cazuza.
Para o filma,os atores fizeram um curso de preparação com Walter Lima Jr. Ninguém se conhecia, quem era músico não era ator, quem era ator não era músico. O Arlindo Lopes, que faz o Dé, não sabia tocar nada, aprendeu em um mês. O Cadu Favero, que faz o Frejat, só sabia tocar o solo de "Pro dia nascer feliz". O André Pfefer, que faz o Maurício, não era ator. O Dudu, que faz o Guto, é um super ator, mas não era músico. Daniel Oliveira brincava de cantar em Belo Horizonte, mas nada profissional. Durante a preparação do filme tive aula de canto para chegar mais perto do timbre do Cazuza.
Maior Abandonado (1984), foi um sucesso tão grande que o grupo Barao Vermelho foi escalado para o Rock in Rio protagonizando momento histórico com Cazuza cantando "Pro Dia Nascer Feliz" envolvido na bandeira do Brasil no dia da eleição de Tancredo Neves no colégio eleitoral.
Após a morte de Cazuza, os pais fundaram a Sociedade Viva Cazuza em 1990. A Sociedade Viva Cazuza tem como intenção proporcionar uma vida melhor à crianças soropositivas através de assistência à saúde, educação e lazer.
A exemplo de seus outros filmes, o apartamento de Sandra, na Gávea, também serviu de locação, como casa de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza.
Em apenas nove anos de carreira, Cazuza deixou 126 canções gravadas, 78 inéditas e 34 para outros intérpretes.
Duas músicas bastante conhecidas de Cazuza – ”Brasil” e ”Burguesia” – ficaram de fora da trilha sonora do filme
O próprio Cazuza que “escalou”, pode-se dizer, Marieta Severo para viver o papel de sua mãe, Lucinha Araújo, nas telas. Quando vivo, ele vivia afirmando o quanto as duas eram parecidas, chegando a dizer que, se um dia sua história fosse filmada, Severo é que deveria interpretar Lucinha.
CAZUZA – O TEMPO NÃO PÁRA é baseado no livro ”Só As Mães São Felizes”, de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza na vida real;
Inicialmente, o título do filme sobre Cazuza seria Eu Preciso Dizer que Te Amo.
Em mais de oito anos de carreira, Cazuza deixou 126 músicas gravadas por ele, 34 por outros intérpretes e mais de 60 inéditas.
A montagem de CAZUZA é de Sérgio Mekler, o mesmo de A OSTRA E O VENTO, DEUS É BRASILEIRO, O HOMEM DO ANO e CASSETA E PLANETA – O FILME;
Gravou seu útimo disco,Burguesia (1989), numa cadeira de rodas,um fiozinho de voz,mas uma urgência de viver."até os 70 anos dizia"
Em 1997, a cantora brasileira Cássia Eller lançou o álbum Veneno AntiMonotonia, que traz somente composições de Cazuza.
A Som Livre realizou o show Tributo a Cazuza em 1999, posteriormente lançado em CD e DVD, do qual participaram Ney Matogrosso, Barão Vermelho, Kid Abelha, Zélia Duncan, Sandra de Sá, Arnaldo Antunes e Leoni.
Cazuza compôs a música Codinome Beija-Flor enquanto estava deitado em uma maca de hospital e confundiu uma andorinha com um beija-flor. Ele chegou pensar em mudar o nome para Codinome-Andorinha, nunca levou a idéia adiante.
Para escolha do ator para o papel de Cazuza, Sandra Werneck, desde o início queria um desconhecido. Achava que nenhum ator muito marcado entraria na vida do Cazuza como eu gostaria. Foram mais de 60 testes, o Faustão anunciou a busca de um ator para o papel, muita gente apareceu. Nos testes, não dava cenas, preferia a improvisação. Daniel Oliveira foi sugerido pelo ator Sérgio Maciel, que tinha sido companheiro de Cazuza. Daniel tinha feito uma ponta em um filme que nunca passou, estava fazendo uma peça e só tinha participado de Malhação. No teste, ele deveria improvisar a cena de quando recebia o resultado do teste da Aids. A maioria dos atores chorava, corria, se desesperava. Ele pegou o teste, amassou, botou na boca e cantarolou "o meu futuro é duvidoso". Ele teve uma atitude totalmente Cazuza. Sandra Werneck não teve mais dúvida, mas não podia escolher sozinha. Levou uma fita com oito testes para os pais do Cazuza. Quando João viu Daniel, falou: "é esse, Lucinha".
A figurinista do filme do Cazuza, Claudia Kopke vasculhou em brechós as relíquias que fizeram a cabeça e vestiram os jovens da geração Cazuza. Para retratar o período que começa no fim dos anos 70 e termina com a morte do cantor, em 90, o filme desfila por dois estilos diferentes.
Débora Falabella interpretou a atriz Denise Dumont, uma das poucas mulheres com quem Cazuza se relacionou;
A direção de arte do filme é de Cláudio Amaral Peixoto, que já trabalhou em filmes como QUEM MATOU PIXOTE?, PEQUENO DICIONÁRIO AMOROSO, GUERRA DE CANUDOS, ESTORVO, ORFEU e LISBELA E O PRISIONEIRO
Cazuza só passou a gostar de seu nome (Agenor de Miranda Araújo) quando descobriu que seu compositor prediléto (Cartola) também chamava-se Agenor.
Dez por cento da bilheteria do filme será destinada à Sociedade Viva Cazuza, que pesquisa e ajuda vítimas da Aids
O roteiro, segundo Sandra Werneck, teve sua versão final assinada por Victor Navas e Fernando Bonassi, ambos de Carandiru;
Daniel Oliveira usou de lente de contato e teve que emagrecer 11 quilos, para o papel. Perdeu os 11 quilos em três semanas em um regime radical - em casa e num spa.
Em agosto de 1985, Cazuza é internado no Hospital São Lucas, em Copacabana, para ser tratado por uma pneumonia. Cazuza exigiu fazer um teste de HIV, do qual o resultado foi negativo.
O pátio de um condomínio na Epitácio Pessoa, na Lagoa, foi utilizado para recriar o palco improvisado do primeiro show do Barão Vermelho, que na realidade ocorreu em 82 na Barra.
No início dos anos 80, um garoto dourado do sol de Ipanema surpreendeu o cenário musical brasileiro. À frente de uma banda de rock cheia de garra, começou a dar voz aos impulsos de uma juventude ávida de novidades. Ele,...