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Recordação

Casuarina

Saudade batendo na porta da casa do meu coração
Que resistente suporta, enquanto lá fora ela corta o tempo da recordação
Covarde entrou pela janela, no peito arrumou confusão
Quem me fez cativo foi ela, ou será que sou dono dela
Confesso não entendo mais não

Eu vi quando o brilho dos olhos sumiu
Senti quando o toque se desencontrou
Cantei pra fingir que a saudade dormiu
Tentei mas a dor insistiu
Ninei embalei nem no sono pegou

Vem que é demais a distância crescente que vinga entre nós
Perdi a paz sem sem cheiro da gente em nossos lençóis
Traz aconchego e devolve sossego pra quem nada tem
Perdoa benzinho esse alguém que te quer tanto bem






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