Saudades do interior
Cidade onde me criei
Saudade da Joaninha
Onde ela anda não sei
Foi num dia um sonho e eu sonhei
Demais seu doutor
Na cidade grande eu vim
Tentar vencer
Joaninha coitadinha tão
sozinha ficou
e o que aconteceu foi
triste de doer
Passei fome e sede vendo água,
arroz e feijão
Fome aqui eu digo é bem mais doída
E é bem diferente da fome de lá
do meu sertão
A barriga ronca e os óio vê comida
Um dia eu voltei ansioso pra ver
o meu amor
Esqueci o sofrimento que eu passei
Dinheiro no banco. Terno novo.
Quase doutor
Só que a Joaninha não encontrei
Vale apena. Nada vale
a pena não
Se eu me matei tanto e não
sei pra quê
Se eu soubesse não síria nunca
do meu sertão
Minha Joaninha onde está você?