Carlinhos Veiga nasceu em Goiânia em 1963. Carlinhos é um cantor brasileiro de música cristã radicado em Brasília. Além de músico também é pastor da Igreja Presbiteriana de Brasília e atua também como colunista na revista Ultimato.
Carlinhos recebeu através da família forte influência musical nas cantorias e serenatas. A sua trajetória musical vem desde 1985, com a participação no grupo musical Expresso Luz (As origens do Expresso Luz estão no ano de 1978, quando um grupo de cristãos, ligados à Mocidade Para Cristo (MPC), estudantes do Colégio Carlos Chagas, em Goiânia/GO, resolveram cantar para os seus colegas em uma programação de final de ano), onde teve a oportunidade de viajar pelo país. Em 1990 introduziu a viola caipira em seu trabalho, o que inaugurou uma fase diferencial em sua carreira.
Em 1995 participou do Prêmio BEG Natureza, promovido pelo Banco do Estado de Goiás, tendo recebido o prêmio maior na categoria canção.
Carlinhos Veiga, músico e pastor, que trabalhou muitos anos com o Expresso Luz, tem uma carreira solo das mais relevantes na igreja brasileira e com forte presença nos espaços culturais da região centro-oeste do Brasil, principalmente em Brasília e Goiânia. “Flor do Serrado” é o seu novo e bonito CD, com rica poesia da cultura brasileira. Confira e desfrute do som de sua inspirada viola caipira!
Carlinhos Veiga é um músico goiano radicado há mais de 10 anos em Brasília. Sua carreira musical foi iniciada ainda nos anos 80, no Grupo Expresso Luz. Com a transferência para a Capital Federal, decidiu seguir um projeto mais próximo nas raízes culturais brasileiras, buscando uma sonoridade acústica através de pesquisas e de intercâmbio com músicos de outras regiões do país.
Embora a música de Carlinhos Veiga tenha por base instrumentos característicos da sonoridade regionalista, como a viola caipira, a viola de cocho e o acordeom, ela resulta num som com nuances urbanas, fruto da miscigenação de sonoridades. Isso porque suas composições têm influência da música de raiz, caipira ou nordestina, mas também a influência de artistas consagrados da MPB.
Carlinhos Veiga não é purista, muito menos perfeccionista. E revela em sua obra a confluência, muitas vezes até conflitiva, dos estilos com os quais convive. O resultado dessa caminhada pode ser percebido nos seis CDs que gravou.
A viola caipira foi introduzida no trabalho de Carlinhos em 1990, quando ainda atuava no Expresso Luz. Cinco anos mais tarde participou do Prêmio BEG Natureza, promovido pelo Banco do Estado de Goiás, recebendo o prêmio maior na categoria Canção. O resultado foi a gravação de seu primeiro CD solo, TERRA (1995), uma produção independente.
Em 1997 transferiu-se para a Capital Federal. Porém, não abandonou seus ideais com a música. Seguiu em frente, levando adiante seus projetos. A prova disso é o lançamento do CD MENINO pela produtora Estação Um, em março de 1999.
Em 2002 lançou o MATA DO TUMBÁ, seu terceiro trabalho solo. É possível perceber claramente que nele Carlinhos busca a valorização da musicalidade brasileira de raiz. Enfatiza instrumentos como a viola caipira, viola de cocho, charango e a rabeca. A grande inovação no "Mata do Tumbá" foi a busca de uma sonoridade acústica mais fiel. A bateria foi substituída por percussões. Até o som do baixolão, que aparece em várias faixas, foi captado a partir de microfones. Ritmos como o bumba-meu-boi, pagode de viola, folia de reis, marcaram presença. A faixa, "Uma vida melhor" foi gravada tendo por acompanhamento a viola de cocho e uma rabeca artesanal, instrumentos raros no meio musical contemporâneo. O consagrado músico Hélio Delmiro participou especialmente em 3 faixas, ora com seu violão ímpar, ora com a viola caipira. Nesse CD Carlinhos incluiu dois temas instrumentais: Cezinha e Mata do Tumbá.
Com uma banda consolidada, formada por músicos competentes, gravou em 2003 um novo CD chamado SANTA LOUVAÇÃO. Foi gravado praticamente ao vivo em estúdio, por isso cognominado "quase ao vivo".
Em 2005, lançou SIRIPEQUI - entre mangues e cerrados, numa parceria com o músico capixaba Rogério Pinheiro. Nesse trabalho Veiga e Pinheiro cantam suas regiões, explorando ritmos e linguagens, sons e belezas naturais. A idéia do CD surgiu a partir da parceria de algumas canções. Resolveram cantar suas terras: o mangue e o cerrado, o siri e o pequi: por isso "Siripequi". Nas canções esbanjam poesia e harmonia, descrevendo as belezas regionais. Este trabalho tem uma concepção praticamente acústica e valoriza os violões, a viola caipira, a percussão e o acordeom.
FLOR DO CERRADO (2007) é o seu último trabalho e se caracteriza por ser um passeio sonoro pelo Brasil interior. Nele registra canções de sua autoria e de outros compositores que possuem um significativo e importante trabalho na música popular brasileira. As canções regionais já consagradas pelo público em geral como "Pagode em Brasília" e "Poeira" são revisitadas com novos arranjos. O CD tem o patrocínio e apoio cultural do FAC - Fundo de Arte Cultura, da Secretaria de Cultura do GDF.