meu grande amigo
desconfiado e estridente
eu sempre tive comigo
que eras na verdade
delicado e inocente
findaste o teu desenho
e a tua marca sobre a terra resplandece
resplandece nítida e real
entre livros e os tambores do vigário geral
e o brilho não é pequeno
eu sigo aqui e sempre em frente
deixando minha errática marca de serpente
sem asas e sem veneno
sem plumas e sem raiva
suficiente