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A Morte do Vaqueiro

Cabruêra

Numa tarde tão tristonha
Gado uge sem parar
Lamentando o seu vaqueiro
Que não vem mais aboiar
Tão valente a cantar

Tengolengotengo

Ê gado Ôiá
ÊÊêêê

Um vaqueiro nordestino, morre sem deixar tostão
O seu nome é esquecido nas quebradas do sertão
Nunca mais ouvirão seu cantar
Meu irmão

Sacudido numa cova
Desprezado do senhor
Só lembrado com o cachorro
Que ainda chora sua dor
É demais sua dor
A chorar com amor

Tengolengotengo

Ê gado ôiá
ÊÊÊÊÊÊ.






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