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Biografia de Burzum

O Burzum foi um projeto solo de Varg Vikernes (ou Count Grishnackh), no qual ele tocava todos os instrumentos. Apenas no EP Aske de 1993 que Vikernes contou com a participação de Samoth - integrante da banda Emperor - no baixo. Em 1991 surgia a primeira demonstração do Burzum, e em 1992, um álbum auto-intitulado Burzum foi lançado pela gravadora Deathlike Silence de Euronymous (líder do Mayhem). O nome da banda, assim como o nome "Grishnackh", foram tirados do livro de aventura fantástica "O Senhor dos Anéis", de J.R.R. Tolkien. São nomes que se referem aos vilões da história.

No início, o Burzum surgia como Black Metal, mas se dividia ideologicamente entre satanismo e paganismo. O Paganismo vinha relacionado diretamente às raízes culturais nórdicas em geral, como a mitologia e sua história. Porém, a distância causada por esse dualismo ideológico foi aumentando a cada álbum lançado, e a partir de seus últimos álbuns intitulados "Daudi Baldrs" (1997) e "Hlidskjalf" (1999) o Burzum deixava de fazer parte do Black Metal, tanto na temática abordada quanto musicalmente, pois substituía todos os antigos instrumentos por apenas um teclado e fazendo um estilo de música denominado Ambient - sendo o Dead Can Dance uma de suas inspirações para isto.

Ele não mais se interessava por Satanismo ou por outras “criações cristãs”, e sim pelos deuses nórdicos e pela “redescoberta da verdadeira raça norueguesa e sua cultura”. Assim, o criador do Burzum abandonava a temática satânica e se auto-afirmava ser um viking, defendendo idéias que engrandeciam a própria raça nórdica. Seu orgulho e adoração pela cultura nórdica eram tantos que foi inevitável sua aproximação com o fascismo.

Em 1993, Varg Vikernes mata a facadas Euronymous, seu colega e integrante da banda Mayhem devido a diferenças ideológicas. Em 1999, Varg Vikernes confirma o fim do seu projeto, e o Burzum acaba. Mas ele afirma que continuará com o Burzum após sair da cadeia. Provalvelmente, irá continuar com seu estilo de Ambient.