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Biografia de Burning Spear

Em 1969, Burning Spear, ou melhor Winston Rodney (seu nome original) iniciava sua original carreira no Studio One com o single "Door Peep". O nome Burning Spear foi uma homenagem a Jomo Kenyatta, primeiro presidente do Quênia (significa flecha fumegante, Burning Spear, era o nome que o líder assumiu quando lutava contra os ingleses pela independência) - o que dá o tom de seu trabalho, marcado pela militância política e rasta.
Nos anos 70 fez pela Island Records alguns dos seus melhores discos: Marcus Garvey, Man in The Hills, Dry & Heavy e Social Living.

Em seus show ele se entrega, se contorce, clama, chora - performance que sempre acontece durante a musica "Slavery Days", emocionante lamento sobre a escravidão.
Sua firmeza na crença rasta pode ser resumida por esta declaração: "Eu não canto para fazer ninguém crer em Selassié ou no que eu defendo. Eu canto sobre o que sei que é certo."

Spear já foi nomeado para o Grammy diversas vezes, tendo vencido uma delas com o álbum "Calling Rastafari".

Burning Spear a lenda musical não somente produziu um grande trabalho, que está entre os melhores do reggae mundial, ele excursionou também pelo mundo diversas vezes. Seus shows atraem um grande público de todas as idades, e isso vem acontecendo por cerca de 30 anos. Como um profeta musical teve sempre um foco cultural e espiritual profundo em toda sua carreira. Suas letras também fala muito no profeta Marcus Garvey, um de seus temas favoritos.

O futuro de Burning promete ser ainda mais produtivo, mas para compreender para onde ele está indo, deve ser examinado seu passado. Sua carreira começou em 1969 quando gravou "Door Deep" e o artista desde então continua no topo de todas as paradas e na preferência do público. Seus shows costmam levar grandes multidões e seus discos são sucessos absolutos de crítica e vendas.