Sou a Cunhã Poranga
Sou filha da terra, sou filha do fogo
Sou filha da água, sou filha do ar
Eu sou de todas as tribos, das cores, das penas
De todas as crenças, de todos os ritos
Sou a arte das flechas, guardiã da floresta
Sou índia guerreira, sou Parintintin, sou do Boi Garantido! (do boi Garantido)
Rufa, rufa, rufa o tambor Batucada
Rufa, rufa, rufa o tambor Batucada
Chegou a bela morena guerreira
Reverenciada na aldeia
A cunhã Poranga chegou
Com seu cocar de penas vermelhas
As tribos dançando ao som do tambor
No coração da Amazônia
Teu traço tribal tá na dança do teu maracá
Tua beleza nativa traduz
Cunhã Poranga bela morena guerreira
Seduz teu dançar a imagem da deusa na cor
Traz a força do brilho do Sol
Cunhã Poranga do Boi Garantido
Vem iluminar teus passos Cunhã Poranga
Seja contemplada a bela Cunhã Poranga
Vem iluminar teus passos Cunhã Poranga
É fascinação teu encanto Cunhã Poranga
Está na pele guerreira os filhos da terra vermelha
Cunhã Poranga da pele vermelha!
Cunhã Poranga da pele vermelha!
Cunhã Poranga da pele vermelha!
Cunhã Poranga!
Vamos festejar o Dabacury na aldeia!
Cunhã Poranga da pele vermelha!
Oh, oh, oh, oh Cunhã Poranga!