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Amazônia, a Cura

Boi Garantido

Se o vento não te beijar
Se invés do frio, o calor
Se o verde não encontrar as matas

O remo a procura das águas
Milhares de espécies em busca dos rios
Verá que o poder sem juízo virou desafio

Se o dia não clarear e a relva não florescer
Se a chuva não vir lavar meu pranto
Teus netos te perguntando, sobre as matas verdes do vt
Será que a beleza da vida daqui vai desaparecer?

É o que será das próximas gerações
Arrependimento não basta
De que vale ter riquezas se a cura é um Jatobá

É o que dirá sobre os troféus enfileirados em forma de serras
As folhas são cartas escritas pelos deuses
É deixadas pro homem da Amazônia

Não queime as matas
Nada de fogo, nada de fumaça
Preserve as raças
Aqui no Garantido a vida não se passa

Não queime as matas
Nada de fogo, nada de fumaça
Preserve as raças
Não é permitido matar quem não mata

É o que será das próximas gerações
Arrependimento não basta
De que vale ter riquezas se a cura é um Jatobá

É o que dirá sobre os troféus enfileirados em forma de serras
As folhas são cartas escritas pelos deuses
É deixadas pro homem da Amazônia

Não queime as matas
Nada de fogo, nada de fumaça
Preserve as raças
Aqui no Garantido a vida não se passa

Não queime as matas
Nada de fogo, nada de fumaça
Preserve as raças
Não é permitido matar quem não mata

Composição: Alexandre Ribeiro / Cesar Moraes / Domingos Barbugian / Jackson Sicsú / Maicon Canesin / Ronaldo Mac





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