No banco branco de quartzo
Frio, fumará, adornar
Vazio, escuro, caos
No cosmo nada e trevas
O fumo, o Ipadú
Silêncio romperá
Yebá
Na força do pensar
O mundo a levitar
Yebá
Do pó vai florescer
Tudo criará
Na poeira o barro primitivo
Turbilhão de luz a eclodir
Os planetas
Sol e Lua vão nascer
As malocas brotam no infinito
Energia dos sábios trovões
Emeko surã panami
Surã panami
E o fogo ardente a queimar
Água formou rio-mar
Raios trovejam na criação
O ar soprou ventania
Terra brotou harmonia
Geleiras, montanhas, cristais
No alto do universo profundo
Emeko surã panami
Descerá montado na igara-serpente
E as riquezas semeará
Cetro antigo levantará
Sobre a Terra ordenará
Levantem, povo Dessana de Yebá
O tambor a tocar
A sonância terá
No cantar da esperança que nos guiará
Vem do mito da vida
Da gênese ao fim
Vó do mundo Yebá
Seja luz pra dançar
Renascer, iluminar
Liberdade é virtude a predominar
Vem da crença para celebrar
Festa de cores na floresta o canto voa
Voa, voa
Voa, voa
E o fogo ardente a queimar
Água formou rio-mar
Raios trovejam na criação
O ar soprou ventania
Terra brotou harmonia
Geleiras, montanhas, cristais
No alto do universo profundo
Emeko surã panami
Descerá montado na igara-serpente
E as riquezas semeará
Cetro antigo levantará
Sobre a Terra ordenará
Levantem, povo Dessana de Yebá
O tambor a tocar
A sonância terá
No cantar da esperança que nos guiará
Vem do mito da vida
Da gênese ao fim
Vó do mundo Yebá
Seja luz pra dançar
Renascer, iluminar
Liberdade é virtude a predominar
Vem da crença para celebrar
Festa de cores na floresta o canto voa
Voa, voa
Voa, voa