Iussus ad bellum
Serpentárias viperarum
Vêm do ventre da tapuia
Filhas da grande boiúna
Soberanas do reino das águas
Uma vem pra te salvar
Outra pra te devorar
Qual destino tu terás
Aaaah
Nas águas caninana lampeja
Aaaah
Tétrica das profundezas insondáveis
Serpenteia em pororocas
Naufragando embarcações
Caninana no seu ninho de almas
Arrebata, atalaia rapina
Honorato iluminado
Potentado livrará
Os kariwás, caboclos, negros, índios
Desavisados do temível destino
Rastejam de encontro, bívoras quimeras
Lide, duelo, combate das feras
A devora, a devora, homem-cobra honorato a devora
A devora, a devora, homem-cobra honorato a devora
A devora, a devora, homem-cobra honorato a devora
A devora, a devora, se liberta do encanto e vagueia
Serpentárias
Filhas da boiúna sorrateiras como a noite
Serpentárias
O triunfo nas águas do bem sobre o mal
In bellum fratri libertais lumen
Serpentarium
Composição: Gabriel Moraes / Joel Almeida Lima / Juarez Lima Filho