Não queira saber como é ser
Sempre o último
O último a saber
Não queira saber como é ser
Sempre o último
A ver o sol nascer
Na direção oposta
O amor te dando as costas
O sangue acre doce
De quem já não te gosta
Sempre que você precisa
Falta um um oriente, é diferente
Sempre que eu cruzo a linha
Sobra um ocidente
É tão ausente a paz
Vamos partir, cruzar a fronteira
Vamos passar a vida inteira
Vamos guardar, quem sabe a memória
Quem sabe sobre alguém
Na nossa história