Quem trocou a alma pela palma
E vendeu a sua calma
Nos mercados da paixão
Quem rasgou a seda da ternura
Nas barracas da amargura
E do fel se embriagou
Derramou toda a tinta do tinteiro
E não fez um verso inteiro
Que falasse de perdão, ah
Quem se perdeu do amor humano
É como tesoura cega
Não tem mais direito ao pano
Óh não
Quem se perdeu do amor humano
É como tesoura cega
Não tem mais direito ao pano
Quem trocou a alma pela palma
E vendeu a sua calma
Nos mercados da paixão
Quem rasgou a seda da ternura
Nas barracas da amargura
E do fel se embriagou
Quem derramou toda a tinta do tinteiro
E não fez um verso inteiro
Que falasse de perdão, ah
Quem se perdeu do amor humano
É como tesoura cega
Não tem mais direito ao pano
Óh não
Quem se perdeu do amor humano
É como tesoura cega
Não tem mais direito ao pano