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A Fronha

Belmonte e Amaraí

A fronha do meu travesseiro
Está molhada de amargo pranto
Só meu coração que sabe
Porque motivo estou chorando

Nesta tarde de amargura
Ouço as pombinhas cantando ao longe
Parece que estão dizendo
Que meu sofrimento ninguém corresponde

Cucurrucucu, pombinhas por que cantam?
Aumentando assim o meu padecer
Se o meu amor não quis compreender
Este coração que vive à sofrer


Cucurrucucu, pombinhas por que cantam?
Aumentando assim o meu padecer
Se o meu amor não quis compreender
Este coração que vive à sofrer

Composição: Belmonte / Odilon Araújo





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