Eu sou aquela que te olhou
Com bem mais
do que olhos de agradinhos... de primeira vez
Aquela que implorou... pelos teus sonhos nos meus
e não foi
não se fez... não se fez
Levando meu laço de fita a te guiar
Na taça que escorre o vinho que perfuma o dia
Te jurei...
no trabalho santo... roguei teu vagar na quebrada e sai
não quis, voltei, chorei, chorei, chorei
e aí cai em tantos braços que nem sei
e na densa garoa fria da manhã
desfeita de mim tomei... um bordô
bebi outras flores, amei, amei, amei
e na clara graça da manhã
viste triste que romperam dos meus lábios... outros beijos que não... os teus
viste triste que romperam dos meus lábios... outros beijos que não... os teus
é, rapaz... assim se faz
quando não se sabe amar uma mulher
é, rapaz... assim se faz
quando um homem não sabe amar uma mulher
é, rapaz... assim se faz
é, rapaz... assim se faz
é, rapaz... é, rapaz